O PS Madeira solicitou uma audição parlamentar ao presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, e ao vice-presidente do executivo madeirense, Pedro Calado, relativamente a constituição da diretora regional de Economia, Patrícia Dantas, como arguida no processo Associação Empresarial do Minho (AIMINHO).
Victor Freitas, líder parlamentar do PS Madeira, afirma que “as questões da justiça ficam na sua alçada”, mas que é necessário aferir se tanto o presidente como o vice-presidente do executivo madeirenses “tinham conhecimento” que, quando Patrícia Dantas foi nomeada para o Governo Regional, já tinha sido constituída arguida já cinco meses neste processo e se mantêm confiança política na diretora regional.
Em causa está um alegado esquema fraudulento, que permitiu a obtenção de fundos comunitários, através da AIMNHO, com ligações à Madeira, que envolve 126 arguidos, entre os quais Patrícia Dantas, que terá causado um desvio de pelo menos 10 milhões de euros, de acordo com um trabalho da RTP 1.
O Ministério Público, refere a RTP, suspeita que Patrícia Dantas simulou assinatura e passou duas facturas falsas.
No passado sábado Patrícia Dantas tinha esclarecido que iria prestar todos” os esclarecimentos que o Ministério Público quiser solicitar” reforçando que “não houve” nem neste nem em outro processo “qualquer fraude ou ilegalidades”.
Patrícia Dantas diz que “nunca houve qualquer envolvimento pessoal nem profissional” quer seu quer do Centro de Empresas e Inovação da Madeira com a AIMINHO.
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