Para este especialista da PLMJ e indo de acordo com a ideia deixada por Luís Todo Bom, “existe um endeusamento das PME em Portugal, isso é claro. Há aqui um problema sistemático”.
“Existe uma grande dificuldade em discutir governance entre empresas que se juntam”. A ideia foi deixada esta quarta-feira na conferência do JE Advisory a propósito das fusões e aquisições.
A reflexão foi deixada na conferência “Consolidar para Crescer – O papel do M&A na competitividade da economia portuguesa”, um encontro com a chancela “JE Advisory” que decorre esta quarta-feira em Lisboa e juntou os melhores especialistas nestas temáticas.
Baseando-se nas reflexões deixadas pelo economista Luís Todo Bom, a propósito dos travões colocados ao crescimento das pequenas empresas, Duarte Schmidt Lino, sócio e co-coordenador de Corporate M&A da PLMJ, destacou que “se os empresários perceberem que a vida deles vai piorar muito com o crescimento e consolidação, é natural que não o façam”. Por isso, “temos que ter em atenção os incentivos” para que as empresas cresçam
“Somos pouco associativos, é sempre muito difícil discutir governance entre empresas que se juntam. É mais difícil juntar empresas e conciliar duas famílias ou dois grupos acionistas. É mais fácil receber dinheiro, continua a ser a forma mais fácil de convencer as pessoas”, referiu este especialista.
Para este especialista e indo de acordo com a ideia deixada por Luís Todo Bom, “existe um endeusamento das PME em Portugal, isso é claro. Há aqui um problema sistemático. Há incentivos para que as empresas continuem pequenas e colocam-se cenários terríveis se houver aqui uma perspectiva de crescimento”