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Justiça francesa abre inquérito ao caso Operação Picoas que envolve a Altice

A francesas Parquet National Financier, que é a agência pública responsável por investigar crimes financeiros e económicos – está a averiguar suspeitas de corrupção de pessoas que não ocupam cargos públicos, lavagem de dinheiro e tentativas de ocultar esses crimes. 
Paulo Novais/Lusa
8 Março 2024, 14h02

A justiça francesa abriu um inquérito sobre um caso de alegada corrupção ligado ao grupo de telecomunicações Altice, avança a Bloomberg que cita fontes familizarizadas com o assunto.

O caso de alegada corrupção ligado ao grupo de telecomunicações Altice, foi designado em Portugal de Operação Picoas. Armando Pereira, co-fundador da Altice, e Hernâni Vaz Antunes, sócio de inúmeras empresas que forneceram serviços e produtos ao Grupo Altice, são suspeitos da prática de vários crimes de corrupção ativa no setor privado, branqueamento de capitais e falsificação de documento nos mesmos autos e declaram a sua oposição formal.

Os procuradores franceses abriram a sua própria investigação preliminar sobre uma potencial corrupção ligada ao grupo de telecomunicações Altice, poucos meses após a detenção do cofundador Armando Pereira e de outros associados empresariais em Portugal, segundo disseram fontes familiarizadas com a investigação  à agência noticiosa.

A francesas Parquet National Financier, que é a agência pública responsável por investigar crimes financeiros e económicos – está a averiguar suspeitas de corrupção de pessoas que não ocupam cargos públicos, lavagem de dinheiro e tentativas de ocultar esses crimes.

A investigação francesa foi aberta em setembro, disse a mesma fonte à Bloomberg.

A Operação Picoas revelou um esquema financeiro em torno da Altice, detentora da antiga PT, que terá lesado o Estado e o grupo Altice em centenas de milhões de euros.

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