A estratégia de coligações para as autarquias nasceu de uma simbiose mútua, que interligou as comissões políticas municipais (a funcionar ad hoc) e os órgãos nacionais. Regra geral, foi feita a “ponte” pelo desejo de opção das diretrizes dos órgãos municipais, caso a caso.
Quando o projeto não resulta, sobretudo pelo desrespeito das mais elementares regras de que todos os partidos têm direito à democracidade e pluralidade dentro de um projeto coligativo, abandona-se o percurso inicial. O que é, perfeitamente, natural e espontâneo. Pior, seria manter as aparências e cultivar a hipocrisia (como se já não existisse a suficiente para as roupagens externas) e dizer muito simplesmente: adeus.
A independência não tem preço, mas tem perdão. Sobretudo, porque o interesse público deve ser valorizado e preservado como questão de ética e de respeito pelo prometido.
Como reação nefasta à saída, a nova conclave que lida muito mal com o pluralismo, alimenta e apregoa deliberadamente o “boato” de que o JPP está aliado com o outro partido da maioria. Tal como afirmou Winston Churchill: “uma mentira dá uma volta inteira ao mundo antes mesmo de a verdade ter oportunidade de se vestir.”
Suponho que seja uma reação negativa à saída. O trabalho e a ação do JPP estão a incomodar os interesses instalados. Ainda bem…
Temos plena consciência de que, com isenção e com independência perante os grupos de pressão já conhecidos, estamos a defender o interesse público. E, assim, será ainda mais intensificamente.
Estamos a construir crítica e alternativas em várias frentes, sem lobys consagrados, tais como na saúde, nos transportes, na agricultura, na necessidade de estabilidade fiscal para as empresas, nas questões ambientais e nos valores sociais.
Coligações, apenas, com a população.
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