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Energias renováveis: dois recordes nacionais batidos em 24 horas

Desde o início da semana que foram batidos recordes de produção de energia solar e hidríca, batendo os recordes anteriores…que tinham poucas semanas.
13 Março 2024, 17h16

Em apenas 24 horas foram batidos dois recordes nacionais de produção de energias renováveis, num ano que tem sido rentável em novos máximos na energia verde em Portugal.

Os recordes foram atingidos desde o início desta semana. Às 12h00 de dia 12 de março, atingiu-se um novo pico de produção de energia solar, com 1.976 MW.

Já na produção de energia hidroelétrica foi atingido um máximo histórico, de 7.280 MW, às 22h15 de 11 de março, segundo dados divulgados hoje pela REN – Redes Energéticas Nacionais.

A 3 de março, o JE já tinha escrito que entre 1 de janeiro e 12 de março deste ano as renováveis abasteceram 86% do consumo nacional. Estes registos confirmam que Portugal tem mantido uma trajetória sustentável na progressiva incorporação de fontes renováveis endógenas, enquanto mantém os objetivos primordiais de segurança de abastecimento e de qualidade de serviço.

As  energias renováveis abasteceram 88% do consumo em fevereiro à boleia da chuva e do vento.

Em fevereiro, a “produtibilidade das hidroelétricas foi de 1,10 (média histórica de 1), a das eólicas 1,19 (média histórica de 1), enquanto a fotovoltaica se ficou por um índice de 0,92 (média histórica de 1)”, disse hoje a REN em comunicado.

A empresa sinaliza que foram atingidos três recordes de produção em cada uma das três tecnologias: “as hidroelétricas atingiram uma potência máxima de 6.906 MW no dia 28 de fevereiro, as eólicas 5.019 MW no dia 29, e as fotovoltaicas 1.919 MW no dia 19″.

A chuva e o vento estão acima das médias históricas desde o arranque do ano: o índice de produtibilidade hidroelétrica situa-se em 1,21, o de produtibilidade eólica em 1,03 e o de produtibilidade solar em 0,89.

No total do ano, a produção renovável “abasteceu 84% do consumo, repartida pela hidroelétrica com 44%, eólica com 30% e biomassa e fotovoltaica, ambas com 5%. A produção a gás natural abasteceu 12% do consumo, enquanto o saldo de trocas com o estrangeiro abasteceu os restantes 4%”.

No mercado de gás natural, o consumo voltou a recuar em fevereiro (-27%), tal como tinha acontecido em janeiro, com a queda do uso para produção de eletricidade (-73%), devido à elevada disponiblidade de energias renováveis. No total do ano, o consumo de gás caiu 12%, com uma subida de 9% no consumo por famílias e empresas, mas uma queda de 48% no segmento de produção de energia elétrica.

 

 

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