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Trabalhadores do SAMS marcam greve para dia 27 de novembro

Sindicatos rejeitam que, às quarenta horas de trabalho semanal, acresça um banco de horas, aumentando o tempo de trabalho para as 60 horas semanais, “pagas como trabalho normal”.
Ilya Naymushin/Reuters
22 Novembro 2018, 17h45

Os sindicatos representativos dos trabalhadores dos serviços de assistência médica social (SAMS), que têm por entidade patronal o sindicato dos bancários das ilhas e do sul (SBSI), decretaram greve para a próxima terça-feira, 27 de novembro.

Os sindicatos, em comunicado divulgado esta quinta-feira, acusam a direção do SBSI de ter interrompido unilateralmente os processos de conciliação no Ministério do Trabalho, “sem sequer terem sido discutidas nessas negociações as questões remuneratórias e as carreiras profissionais”.

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Os sindicatos acusam a direção do SBSI de se terem recusado a negociar com todos os sindicatos representativos dos trabalhadores do SBSI/SAMS e rSAMS.

Os sindicatos rejeitam que, às quarenta horas de trabalho semanal, acresça um banco de horas, aumentando o tempo de trabalho para as 60 horas semanais, “pagas como trabalho normal”. Condenam também o “trabalho extraordinário e suplementar [pago] com valores miseráveis”, a redução das férias para 22 dias, entre outros pontos de divergência.

Reclamam ainda a introdução da proposta de convenção colectiva o “acesso aos SAMS para os trabalhadores do SBSI/SAMS”, “os subsídios de estudo e infantil para os filhos dos trabalhadores”, “os complementos de reforma” e “os fundos de pensões”.

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