O preço do ouro atingiu um novo máximo de 2.288,43 dólares por onça no Philadelphia Gold and Silver Index (XAU) na terça-feira, 2 de abril.
Na sessão de hoje, segue a recuar 0,38% para 2.272 dólares, tendo fechado ontem nos 2.280 dólares.
A procura por ativos de refúgio acontecem num momento em que vários membros da Reserva Federal norte-americana vieram a público avisar que uma inflação mais pegajosa do que o esperado e a força do mercado laboral podem adiar cortes nas taxas de juros nos EUA.
O terramoto em Taiwan, um dos maiores produtores mundiais de semicondutores, com alerta de tsunamis no Japão, também ajudam a alimentar o apetite por ativos de refúgio.
Apesar de o disparo no preço, há especialistas que aconselham a limitar o peso do ouro a 10% no seu portefólio.
“O ouro é visto como um ativo de refúgio, uma matéria-prima que tem tido valor no longo prazo. Contudo, este metal pode ser volátil no curto prazo. Dada esta volatilidade, o preço do ouro tem um performance mais baixa no longo prazo face às ações. Consequentemente, a sabedoria tradicional recomenda a não deter mais de 10% de ouro no portefólio como parte de um portefólio equilibrado”, segundo a “Moneywatch” da “CBS News”.
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