O Dia Internacional dos Monumentos e Sítios comemora-se, todos os anos, a 18 de abril, data definida em 1982, pelo International Council of Monuments and Sites (ICOMOS). O principal objetivo desta iniciativa é sensibilizar os diversos públicos, através da realização de atividades, para a importância da preservação, salvaguarda e valorização do Património Cultural.
Para 2024, o ICOMOS definiu como tema “Catástrofes e conflitos à luz da Carta de Veneza”, num claro convite a refletir sobre o Património Cultural partilhado que emana desta convenção internacional, no ano em que celebra 60 anos, assim como sobre o papel que ainda desempenha na atualidade.
É neste âmbito que o icónico Aqueduto das Águas Livres, em Lisboa, propõe, para assinalar este dia, uma visita guiada inaugural, pelas 18h00, que permitirá, pela primeira vez, percorrer o Aqueduto em toda a sua extensão. Com início no Vale de Alcântara, esta travessia, aérea e subterrânea, visa analisar o processo construtivo desta infraestrutura hidráulica, bem como explorar as tecnologias associadas à captação e distribuição de água no século XVIII.
O Aqueduto das Águas Livres é uma das principais obras promovidas pelo rei D. João V, que tornou realidade um sonho dos lisboetas: o abastecimento de água à cidade de Lisboa. A proposta partiu de Cláudio Gorgel do Amaral, administrador da cidade, e ficou concluída em 1748.
Além de ser uma ‘peça’ fundamental na história e no desenvolvimento urbano de Lisboa, tem ainda o mérito de ter sobrevivido sem danos ao terramoto de 1755, sendo, ainda hoje, uma das obras mais emblemáticas da capital portuguesa.
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