Goldman Sachs sobe preço-alvo da Galp
O Goldman Sachs (GS) anunciou hoje que subiu o preço-alvo da Galp dos 17 euros para os 20 euros. A companhia está hoje a subir mais de 2% para os 19,75 euros na bolsa de Lisboa. Já a recomendação mantém-se em ‘neutra’.
O banco norte-americano também aumentou o valor da avaliação da descoberta da Galp: de 1,6 mil milhões de dólares para 4 mil milhões de dólares, “refletindo o tamanho maior do campo face ao inicialmente esperado”.
O GS aponta que as descobertas no campo PEL83 vão ficar no primeiro quartil dos Top Projects seguidos pelo banco. “O campo PEL83 é uma descoberta substancial de petróleo com económicos potenciais atrativos baseados nos comentários da Galp de elevada qualidade do reservatório (baixa viscosidade do petróleo, boa porosidade, elevada pressão e elevada permeabilidade), o que sugere que o campo pode estar posicionado bem no primeiro quartil dos nossos Top Projects: 12 dólar por barril de capex, 7 dólares de opex, 13% taxa de esforço, com o preço de breakeven a ser de 47 dólares por barril.
A Galp fechou a sessão de segunda-feira a subir 20% depois de ter anunciado uma reserva com, pelo menos, 10 mil milhões de barris de petróleo na área de Mopane ao largo da Namíbia.
A bolsa de Lisboa registou ontem a maior valorização diária desde novembro de 2020, enquanto que a Galp registou o maior ganho diário desde 2007.
Na segunda-feira, a capitalização bolsista da Galp valorizou 2,7 mil milhões de euros com a nova descoberta na Namíbia para quase 15 mil milhões de euros. A petrolífera vai investir 150 milhões de euros na Namíbia este ano para pesquisar por petróleo.
A posição da Amorim Energia (55% família e 45% Sonangol) valia 4,4 mil milhões de euros e passou a valer 5,3 mil milhões de euros. Só a posição da família Amorim subiu de 2,4 mil milhões de euros para 2,94 mil milhões, enquanto a posição da Sonangol valorizou de 1,98 mil milhões para 2,4 mil milhões. Já a participação da Parpública (o Estado português) subiu de 994 milhões para 1.200 milhões de euros.
