[weglot_switcher]

HSBC com queda nos resultados do primeiro trimestre e CEO anuncia que vai reformar-se

Os lucros diminuíram para 10,84 mil milhões de dólares – menos do que os 11,03 mil milhões de dólares registados no primeiro trimestre de 2023.
30 Abril 2024, 08h52

O lucro do HSBC caiu 1,4% no 1º trimestre, após registar perdas na subsidiária na Argentina, de acordo com informação avançada esta terça-feira pelo banco de origem britânica.

Os lucros diminuíram para 10,84 mil milhões de dólares – menos do que os 11,03 mil milhões de dólares registados no primeiro trimestre de 2023.

As receitas do HSBC ascenderam a 20,8 mil milhões de dólares, mais 3% do que no mesmo período do ano anterior e em comparação com a previsão mediana dos analistas de cerca de 16,94 mil milhões de dólares.

O resultado antes de impostos no período de janeiro a março foi de 12,65 mil milhões de dólares, caindo cerca de 2% em relação ao ano anterior.

O banco londrino, com sede na Ásia, disse que a receita líquida de juros do primeiro trimestre caiu 3,4% para 8,65 mil milhões de dólares, contra 8,96 mil milhões de dólares um ano antes, embora tenha sido superior ao consenso de analistas que era de 8,50 mil milhões de dólares.

A margem de juro líquida, uma medida da rendibilidade dos empréstimos, diminuiu para 1,63% – em comparação com 1,69% há um ano.

O resultado operacional líquido aumentou 1,5%, para 20,03 mil milhões de dólares.

O rácio de capital CET 1 – que mede o capital do banco em relação aos seus ativos – foi de 15,2%, em comparação com 14,8% no quarto trimestre de 2023.

O lucro por ação ficou em 0,54 dólares ligeiramente superior aos 0,52 dólares no mesmo período do ano anterior.

O HSBC aprovou um primeiro dividendo intercalar de 10 cêntimos por ação, bem como um dividendo especial de 21 cêntimos por ação.

O HSBC informou nesta 3ª feira que o seu CEO, Noel Quinn, pediu para deixar a instituição financeira porque se vai reformar. Em comunicado, o banco disse ter iniciado um processo formal para encontrar o sucessor, “considerando candidatos internos e externos”. Até lá, Quinn permanece como CEO para garantir “uma transição tranquila e ordenada”.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.