A presidente da Comissão Nacional dos Mercados e da Concorrência (CNMC), citado pelo “El Economista”, alertou hoje que, caso o BBVA e o Sabadell retomem as negociações para uma eventual fusão, terão de assumir compromissos, conhecidos como “remédios”.
Cani Fernández salientou a este respeito que “os precedentes são a integração do Caixabank e do Bankia e do Unicaja e do Liberbank”.
Em conversa com a comunicação social, a presidente da CNMC recordou que “em ambos os casos os bancos assumiram compromissos para garantir a concorrência e evitar que as operações tivessem de entrar numa segunda fase de investigação e fossem aprovadas”.
Apesar de as possibilidades de uma fusão entre o BBVA e o Sabadell parecerem agora mais remotas, a responsável pela autoridade da concorrência do país vizinho admitiu que “as partes tiveram um contacto de cortesia com a CNMC na semana passada” para explicar os termos da operação, caso esta viesse finalmente a ser realizada, salientando, no entanto, que “uma fusão não significa necessariamente que haverá menos concorrência”.
A administração do Banco Sabadell rejeitou a oferta do BBVA para uma fusão amigável, por troca de ações.
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