[weglot_switcher]

Lei dos chips: laboratórios europeus recebem 2,5 mil milhões de euros

O investimento insere-se no “Chips Act” da União Europeia e conta com capital público e privado.
21 Maio 2024, 13h21

Um grupo de laboratórios de investigação europeus, liderado pelo centro belga Imec – Interuniversity Microelectronics Centre, vão receber um investimento de 2,5 mil milhões de euros para desenvolver um sistema integrado de nova geração. O financiamento surge no contexto do EU Chips Act, o regulamento dos semicondutores da União Europeia (UE).

O centro de investigação com sede em Leuven e especializado em nanoeletrónica informou esta terça-feira que vai avançar com um projeto piloto para um sistema Nano IC, que aproveitará a lei dos chips da UE para acelerar a inovação, tentar promover o crescimento económico da comunidade única e dar robustez ao ecossistema de semicondutores da Europa.

O Imec tem como parceiros neste piloto (Nano IC) o CEA-Leti (França), o Fraunhofer-Gesellschaft (Alemanha), o VTT (Finlândia), o CSSNT (Roménia) e o Tyndall Institute (Irlanda), que vão colaborar através de fornecimento de equipamentos e materiais para este System-on-a-Chip (SoC) de dois nanómetros.

Estratégia Nacional para os Semicondutores prevê mais de 120 milhões de euros até 2027

“O apoio da UE, do governo flamengo e dos parceiros industriais permitir-nos-á não só manter a nossa posição de liderança, mas também aproximar-nos das exigências do mercado. O investimento permitir-nos-á duplicar os volumes e a velocidade de aprendizagem, acelerando o nosso ritmo de inovação, fortalecendo o ecossistema europeu de chips e impulsionando o crescimento económico na Europa”, afirmou o presidente e CEO do Imec, Luc Van den hove.

De facto, o investimento total resulta de uma combinação de capital público e privado. A contribuição dos programas de financiamento europeus (Horizon Europe e Digital Europe) e da Flandres, num aglomerado de 1,4 mil milhões de euros. O acordo de subvenção com a Chips está em curso e será assinado ainda este ano, de acordo com os investigadores. As contribuições privadas, de empresas como a holding neerlandesa ASML, deverão ascender a 1,1 mil milhões de euros.

RELACIONADO
Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.