A consultora de proxy norte-americana Glass Lewis aconselhou este sábado os acionistas da Tesla a rejeitarem um pacote de remuneração de 56 mil milhões de dólares (cerca de 52 mil milhões de euros) para o CEO da fabricante automóvel, Elon Musk.
O relatório dos assessores dos acionistas da Tesla, divulgado este domingo pela agência Reuters, defende que o pacote tem um “tamanho excessivo” para o acordo salarial, que diz respeito ao efeito diluidor sobre o exercício e a concentração de propriedade da empresa de carros elétricos.
Em causa está um pacote de ordenado proposto pelo conselho de administração da Tesla que nem abrange bónus em dinheiro. Se este salário for aprovado será o maior pacote de remuneração para um CEO no mundo corporate da América, o que tem gerado repetidas críticas por parte da opinião pública, até porque estabelece recompensas com base no valor de mercado da Tesla, que está avaliada em 571,6 mil milhões de dólares (na ordem dos 527 mil milhões de euros), de acordo com a LSEG.
A análise da consultora enviada aos acionistas da Tesla menciona aoinda a “lista de projetos extraordinariamente demorados” de Elon Musk, nomeadamente a aquisição da rede social Twitter (renomeada X), e faz críticas à proposta de mudança da base legal de Delaware para o Texas devido a “benefícios incertos e riscos adicionais” para a estrutura acionista.
Tesla quer dar bónus prometido de 41 mil milhões a Elon Musk
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