A eleição de António Vieira Monteiro, para presidente do Conselho de Administração do Banco Santander Totta poderá estar em risco ao abrigo do processo fit & proper (adequação e avaliação) do Banco Central Europeu (BCE).
Isto porque, tal como revelou Luís Marques Mendes, na SIC, a auditoria forense feita pela EY à gestão da Caixa Geral de Depósitos (CGD), prometida pelo Governo em 2016 e mandada realizar em 2017, está concluída e foi entregue ao Banco de Portugal e ao BCE. “O que significa, entre outras coisas, que os administradores que passaram pela Caixa no período das operações ruinosas não vão conseguir no futuro a aprovação do BCE para voltarem aos conselhos de administração de bancos”, disse Marques Mendes.
O comentador político chamou a atenção para gestores cuja idoneidade tenha de ser avaliada ou reavaliada pelo BCE no futuro. António Vieira Monteiro é um desses administradores que poderá ver o seu processo de avaliação recusado pelo BCE, pelo facto de ter estado na administração da CGD durante a realização de uma das operações “mais ruinosas” para o banco, a ‘Operação Caravela’, como é conhecida na gíria do setor financeiro.
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