André Ventura faz um apelo ao voto dos portugueses nas eleições europeias destacando a importância deste ato poder ser feito pela primeira vez em mobilidade, ou seja em qualquer mesa de voto do país.
“Espero que isso se traduza em mais gente a votar, era importante termos uma alta participação porque o contexto político está instável. São eleições europeias, mas não deixa de mostrar a vivacidade da nossa democracia. Criou-se uma nova cultura democrática em Portugal e hoje é uma boa forma de o demonstrar”, afirmou o presidente do Chega que votou em Lisboa.
Para André Ventura, independemente dos partidos e convicções o importante é que os portugueses votem e que pelo menos haja uma vitória da democracia.
“Seria um sinal que superamos os resultados das últimas europeias. Não é por perderem cinco ou dez minutos que podem deixar de fazer algo tão importante para a democracia. Vale a pena ir votar onde quer que estejam”, sublinhou.
Pela primeira vez, é possível votar sem ser na mesa de voto habitual, bastando apresentar um documento de identificação oficial com fotografia atualizada junto de qualquer assembleia de voto.
A estas eleições, para as quais se inscreveram para votar antecipadamente no passado domingo mais de 252 mil eleitores, concorrem em Portugal 17 partidos e coligações.
No total, cerca de 361 milhões de eleitores dos 27 países da UE são chamados a escolher a composição do próximo Parlamento Europeu (PE), elegendo 720 eurodeputados, mais 15 que na legislatura anterior. A Portugal cabem 21 lugares no hemiciclo.
Em 2019, nas anteriores eleições europeias, Portugal registou a pior taxa de abstenção (68,6%) desde que pertence à União Europeia, em contraciclo com a participação na Europa – cerca de 50%.
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