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“Generosidade dos portugueses vai continuar maior do que as cartas que temos”

Miguel Salema Garção, diretor de Marca e Comunicação dos CTT, faz um balanço dos 10 anos da ação de solidariedade Pai Natal Solidário.
Cristina Bernardo
19 Dezembro 2018, 07h45

Esta é a 10.ª edição da ação de solidariedade Pai Natal Solidário. Qual é o balanço da iniciativa?

O balanço é extremamente positivo. Esta iniciativa faz parte da filosofia de sustentabilidade e solidariedade social dos CTT e, ao longo destes 10 anos, já foram entregues mais de 10 mil presentes a crianças carenciadas. A adesão dos portugueses a estas iniciativas é muito positiva e é de realçar também o envolvimento dos colaboradores dos CTT, que todos os anos participam ativamente nesta ação de solidariedade. A escolha do presente tem forte procura no canal online mas as cartas das crianças também estão disponíveis em 20 lojas CTT.

Este ano, o que envolve o Pai Natal Solidário dos CTT?

À semelhança do que temos feito em anos anteriores, a iniciativa envolve este ano 45 Instituições de Solidariedade Social que cuidam de crianças com necessidade de assistência social. Estas crianças, até aos 12 anos, são convidadas a escrever cartas ao Pai Natal revelando os presentes que gostariam de receber. Essas cartas estão disponíveis em www.painatalsolidario.pt e em 20 Lojas CTT até ao final do mês de dezembro.

Como é que os portugueses podem ajudar?

Para realizar o apadrinhamento de uma carta através do site, basta entrar em www.painatalsolidario.pt, selecionar uma carta e indicar o nome e o e-mail para receber um código correspondente à carta escolhida. Os “padrinhos” e “madrinhas” têm depois três dias úteis para passar em qualquer Loja CTT, com o código e a prenda. Os presentes devem ser novos e não devem estar embrulhados. São os CTT que oferecem a embalagem e o envio da encomenda.

Há confidencialidade na informação?

Por razões de proteção das crianças, todos os dados pessoais, quer dos padrinhos, quer das crianças das instituições, só serão conhecidos pelos CTT, garantindo assim a confidencialidade da informação e todo o processo de entrega dos presentes. Por isso mesmo, das cartas foram retiradas informações que permitam identificar as crianças e todos os presentes são embalados pelos CTT.

Como tem sido a adesão e qual a taxa de adesão dos portugueses a esta iniciativa?

A adesão tem sido muito positiva: até à data, cerca de 80% das crianças já foram apadrinhas, sobretudo através do site. Naturalmente, o objetivo é que todas as crianças das associações envolvidas tenham um presente e, por isso mesmo, a iniciativa decorre até 6 de janeiro. Até agora, todas os desejos foram sempre apadrinhados e temos a certeza que a generosidade dos portugueses vai continuar maior do que as cartas que temos. Esta iniciativa não seria possível sem generosidade dos portugueses, que é de louvar.

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