O Governo apresentou esta quinta-feira um programa para acelerar a economia, referindo 60 medidas desenhadas para promover esta iniciativa, no entanto, na opinião na confederação portuguesa das micro, pequenas e médias empresas (CPPME) estas medidas não se destinam a micro e pequenas empresas.
A CPPME refere que as medidas apresentadas apenas se destinam aos grandes grupos económicos. “O Governo segue a estratégia das 42 grandes empresas/grupos que constituem a ABRP, a dita Mesa Redonda dos Negócios, para quem o grande problema da economia é o tamanho das empresas. Senão veja-se, das 60 medidas mais de 10 serão, em teoria, umas “vitaminas” às MP Empresas, quando a dimensão não é o problema principal das MPM Empresas Portuguesas”, sublinha em comunicado a confederação.
Segundo a confederação as medidas apresentadas pelo Governo “não dão resposta às necessidades prementes das MPME, como sejam o Fundo de Tesouraria, Linhas de crédito, Segurança Social, Arrendamento não habitacional próprio, entre outras”.
“É carga fiscal a menos para as grandes empresa e grupos económicos e nenhuma redução sobre os custos de contexto e as tributações autónomas, que asfixiam as MPME”, salienta a CPPME.
A CPPME defende que as micro, pequenas e médias empresas são o “verdadeiro motor da economia”, sendo necessário medidas “credíveis e sustentáveis para o seu desenvolvimento”.
Perante esta divulgação e pela falta de conversação entre o Governo e as MPME, a “CPPME reitera o conjunto de propostas para uma economia sustentável e dinâmica, para o desenvolvimento económico e social Nacional”.
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