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Queixas de burlas aumentaram 11% no primeiro semestre

Os dados do Portal da Queixa mostram que houve um crescimento nas queixas de burla entre o primeiro e segundo trimestre do ano, tendo sidas registadas 1.313 reclamações entre janeiro e março, enquanto no segundo trimestre foram apresentadas 1.721 ocorrências.
REUTERS/Kacper Pempel
18 Julho 2024, 19h13

Os casos de burla online continuam a aumentar em Portugal, durante o primeiro semestre do ano chegaram ao Portal da Queixa um total de 3.034 reclamações, o que representa um crescimento de 11% face ao período homólogo.

Os dados do Portal da Queixa mostram que houve um crescimento nas queixas de burla entre o primeiro e segundo trimestre do ano, tendo sidas registadas 1.313 reclamações entre janeiro e março, enquanto no segundo trimestre foram apresentadas 1.721 ocorrências.

O Instagram é a rede social que os lesados mais mencionam, sendo referido em 44,2% das queixas. Segue-se o Facebook e o WhatsApp. No total estima-se que o valor do prejuízo das burlas ronde os 500 mil euros.

Os burlões utilizam marcas conhecidas para enganarem os utilizadores, os dados identificaram 1.288 entidades/marcas envolvidas. O sector das compras, moda e joalharia é o mais envolvido.

O reembolso não recebido, depois da não receção do produto, é o principal motivo de reclamação, gerando um total de 63,3% das reclamações, seguido de um motivo relacionado com a transação não autorizada/desconhecida, que recolhe 20.7% das queixas.

No ano passado o Portal da Queixa recebeu um total de 25 mil reclamações de burlas, tendo o seu valor estimado ultrapassado os cinco milhões de euros.

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