David, como foi a passagem de sectores como a banca para os seguros e as telecomunicações?
Foi uma grandíssima aventura e uma grandíssima sorte. É verdade que da banca aos seguros foi dentro do mesmo grupo, o grupo Bankinter, que detinha a Linea Directa Seguradora, e não apenas seguros de saúde, mas também seguros automóveis e de habitação.
E são duas áreas algo similares, em que existe muito cross-selling…
Exato, mas o que era mais diferente era o seguro de saúde. E isso pus eu em marcha, como uma venture, dentro da companhia. Depois quando mudei para o mundo das telecomunicações, isso sim foi bastante diferente. Não é muito normal mudar para um sector tão diferente. Foi sorte estar no sítio adequado, no momento preciso. O CEO da MasMovil, o Meinrad Spengler, chamou-me para ser o CFO (administrador financeiro) do grupo enquanto decorria uma fusão com a Orange para criar a mais importante telecom de Espanha em número de clientes.
Como antigo diretor-geral da Seguradora Vivaz como é viu as alterações profundas no sector, sobretudo devido às alterações demográficas?
A demografia afeta o sector de forma muito importante. A Vivaz foi uma companhia que criamos dentro do grupo Línea Directa precisamente por causa disso. A Línea Directa trabalhava em dois ramos, automóvel e habitação, e como tínhamos mais de dois milhões de clientes tocou-me a mim fazer um plano estratégico e resultou que fazia sentido entrar num novo ramo, massivo e com projeção. E, claramente, os seguros de privados de saúde são um ramo que tem bastante projeção. Em Portugal também cresceu muitíssimo e está a ganhar cada vez mais penetração, tal como em Espanha.
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