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Sector do vinho quer exportações de 1,2 mil milhões de euros em 2030 e crescer em preço médio

O sector do vinho quer, em 2030, atingir exportações de 1,2 mil milhões de euros e crescer no preço médio para 3,19 euros por litro, para “garantir a sustentabilidade económica”, disse à Lusa o presidente da ViniPortugal, Frederico Falcão.
20 Julho 2024, 11h36

O dirigente da entidade, que agrupa associações e organizações e tem como missão a promoção dos vinhos portugueses, deu conta dos objetivos do plano estratégico 2024-2030, com enfoque no preço médio para as exportações, de 3,19 euros por litro, a que corresponderão vendas para o exterior de 1,2 mil milhões de euros daqui a seis anos.

“Conseguimos crescer em preço médio e esse é o nosso principal objetivo”, destacou. “É preciso um preço médio para garantir sustentabilidade económica para o setor, numa altura em que nós já estamos a exportar quase metade daquilo que produzimos”, referiu.

A ViniPortugal está também a concentrar o número de mercados em que atua, explicou Frederico Falcão. “Anteriormente tínhamos 21 mercados. Reduzimos para 14, portanto o objetivo é conseguir ter mais visibilidade, mais massa crítica naqueles que são os mercados prioritários estratégicos”, explicou.

O responsável explicou que a entidade divide os 14 mercados em termos de investimento, em 3 grupos: “mercados com conhecimento elevado, mercados intermédios e outros de baixo investimento”.

“O nosso objetivo nestes 14 mercados é adaptar a estratégia a cada um dos mercados, à tipologia de compra, a nossa presença no mercado e trabalhar “da forma mais eficiente” para valorizar os vinhos e subir em termos de vendas.

Para esta estratégia, a ViniPortugal conta com 8,4 milhões de euros por ano, segundo o presidente.

O plano estratégico da ViniPortugal conta com medidas como a promoção dos vinhos portugueses junto da comunidade portuguesa no estrangeiro, capitalização do enoturismo, aumento da notoriedade, parcerias entre os vinhos portugueses e marcas portuguesas de renome, aumento da qualidade, envolvimento com ‘chefs’ e personalidades, entrada em mercados emergentes, entre outras.

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