Na era da tecnologia aliada à Inovação. estão as organizações do sector da saúde a tirar o máximo partido das tecnologias de informação?
Na minha opinião, muitas organizações do sector da saúde ainda não estão a tirar pleno partido das tecnologias de informação. Embora a tecnologia tenha o potencial para melhorar a eficiência, precisão e qualidade dos serviços, a adoção não é suficiente por si só. Todos sabemos que o sector vive sob uma enorme pressão e que irá continuar a aumentar – com uma população cada vez mais envelhecida, com o aumento das doenças crónicas, com menos profissionais de saúde e com o eventual aparecimento de mais situações semelhantes à da última pandemia, é necessário pensar, agir e fazer diferente, para obtermos resultados diferentes.
É necessário reformular processos e adaptar a gestão para que as soluções tecnológicas tragam realmente benefícios, caso contrário, as melhorias e a eficiência esperadas podem nunca acontecer.
A tecnologia deve permitir ao profissional de saúde ganhar tempo, não para a utilização dos sistemas de informação, mas para se dedicar às pessoas e às relações entre elas, para que o cuidado, o toque e a escuta se concretizem.
Mas sente que as soluções tecnológicas que existem atualmente nas organizações do sector não estão a acrescentar valor?
Claro que acrescentam valor e são essenciais para o dia-a-dia das organizações do sector da saúde. No entanto, o problema está na forma como são implementadas. As organizações de saúde são muito complexas e precisam ser geridas através de uma estrutura organizacional bem definida, composta por vários departamentos, estruturas de pessoal bem definidas, métricas de eficiência e produtividade implementadas, políticas e procedimentos modernos e adequados à prestação de cuidados de saúde aos pacientes.
O que se verifica é que muitas vezes, a adoção de tecnologias ocorre sem uma análise aprofundada das necessidades e uma reestruturação dos processos existentes, e isto deveria ser a base de tudo.
A solução não passa necessariamente por mudar de solução tecnológica.
Assim sendo, como acha que as organizações do sector deviam atuar, para essa tomada de decisão?
Na minha opinião, as organizações de saúde devem considerar adotar práticas e padrões internacionais. Um exemplo são as metodologias do HIMSS.
O HIMSS (Healthcare Information and Management Systems Society) é um excelente caso de uma organização sem fins lucrativos que recorre à consultoria e cujo principal objetivo é ajudar na promoção de uma melhor gestão de informação em saúde, aumentar a eficiência e melhorar a qualidade dos cuidados de saúde, através da tecnologia.
Para isso, existem vários modelos que devem ser aplicados, caso a caso, porque nem todas as organizações se encontram no mesmo estado de maturidade. Cada organização deverá avaliar a adoção e utilização de registos médicos eletrónicos, analisar o grau de maturidade até à capacidade analítica e integração de dados.
É crucial realizar uma análise detalhada do estado de maturidade funcional e/ou processual em que cada organização se encontra, rever e otimizar os processos antes de se decidir quais soluções tecnológicas necessárias. Só assim será possível garantir que as tecnologias adotadas atendem realmente às necessidades identificadas, e contribuem para a melhoria dos serviços prestados.
Sendo a Glintt Global uma das maiores empresas tecnológicas, com matriz 100% portuguesa, como é que têm ajudado as organizações nesta matéria?
Desde 2017 que a Glintt Global, através da sua marca Glintt Life – líder ibérica em healthtech, tem colaborado e apoiado as organizações do sector da saúde, recorrendo nomeadamente às metodologias do HIMSS.
Os nossos consultores, certificados e especialistas em metodologias do HIMSS, têm trabalhado lado a lado com as organizações, na análise, reavaliação e validação dos processos que são alvo de validação nos modelos HIMSS, independentemente das soluçõe tecnológicas já existentes.
O nosso foco é ajudar as organizações a tornarem-se mais eficientes nos processos, mais ágeis nos outcomes clínicos, na melhoria da segurança dos pacientes e na qualidade dos cuidados clínicos prestados. A nossa abordagem inovadora e estratégica tem-nos permitido participar em vários eventos, nacionais e internacionais, para partilhar as nossas metodologias e boas práticas implementadas ao longo dos anos.
A verdade é que, ao longo destes últimos 8 anos, ao adotarmos estes modelos temos aprendido bastante, temos reforçado as nossas competências e contribuído para a evolução das organizações, que hoje estão muito melhores, mais eficientes e mais ágeis do que estavam há uns anos.
A tecnologia passou a ser um meio para atingir um propósito: simplificar tarefas, ajudar na tomada de decisão e contribuir para uma redução efetiva do tempo consumido na realização de tarefas administrativas pelo profissional de saúde. Mas para isso temos que conseguir pensar, agir e fazer diferente, para se obter resultados excelentes.
E a nossa ambição é, enquanto Glintt Life, e recorrendo à tecnologia, colocar o ser humano no centro de toda a experiência, contribuindo para a melhoria geral dos serviços de saúde e da sociedade.
Glintt Life – Care for tomorrow
Este conteúdo patrocinado foi produzido com a colaboração da Glintt Life.
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