Os lucros da Sonae cresceram 14% no primeiro semestre para 75 milhões de euros, de acordo com informação prestada pelo grupo empresarial à CMVM esta terça-feira.
De acordo com a Sonae, este resultado líquido é atribuído pela melhoria do EBITDA, “decorrente dos ganhos de quota e da performance dos negócios” que, de acordo com o grupo liderado por Cláudia Azevedo “mais do que compensou o incremento das depreciações em consequência do forte investimento realizado, dos custos financeiros e dos impostos”.
Um dos resultados mais interessantes neste período passa pelo volume de negócios do grupo que, de acordo com a Sonae, “aumentou 11%, para 4,3 mil milhões de euros no primeiro semestre de 2024”. Destaca a Sonae que este resultado foi “impulsionado pelo crescimento da MC e da Worten, que reforçaram as suas posições de liderança no mercado português, e pela integração da Musti”.
O grupo que detém o Continente, a Worten e outras marcas revelou ainda que o EBITDA consolidado, um dos factores que mais ajudou à subida dos lucros, “melhorou 18%, para 410 milhões de euros”, o que, de acordo com a Sonae “traduziu o investimento no desenvolvimento do portefólio e o sólido desempenho dos negócios de retalho alimentar e de telecomunicações”.
O investimento consolidado superou 1,3 mil milhões de euros nos últimos 12 meses, com expansão orgânica dos negócios e aquisições, tendo triplicado no semestre para um valor recorde de 966 milhões de euros, avançou a Sonae em comunicado.
Foi também no primeiro semestre que a Sonae concluiu a OPA que lançou sobre a Musti, que opera no mercado no retalho de produtos para animais de estimação nos países nórdicos. Adquiriu ainda uma participação de 89,1% na BCF Life Sciences, “empresa francesa de ingredientes para a indústria da nutrição”.
Entre donativos alimentares e outras formas de apoio às famílias, a Sonae investiu 16,5 milhões de euros, o que representa uma subida de 6%, de acordo com as contas do grupo.
“Os nossos principais negócios continuaram a apresentar desempenhos notáveis”, sublinhou a CEO da Sonae, Cláudia Azevedo. A responsável reiterou ainda os “contributos dos mais recentes investimentos” para os resultados agora conhecidos e sublinhou as boas expetativas para a segunda metade de 2024.
“À entrada para o segundo semestre do ano, mantenho plena confiança na nossa capacidade de impulsionar a inovação e o crescimento para melhorar as condições de vida de um número crescente de famílias nas várias geografias onde operamos”, assinalou Cláudia Azevedo.
“Continuaremos a apoiar as nossas pessoas e as nossas empresas, garantindo que dispõem dos recursos necessários para melhorar o seu desempenho atual, investindo simultaneamente no futuro para assegurar a criação valor de longo prazo para todos os nossos stakeholders”, acrescenta ainda a CEO do grupo.
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