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Inflação portuguesa terá caído para 2,5% em julho

Inflação core, que exclui os produtos alimentares não transformados e energéticos, manteve-se estável em julho face ao mês precedente, fixando-se nos 2,4%. 
31 Julho 2024, 09h39

A inflação homóloga portuguesa terá abrandado para 2,5% no mês de julho, um valor que compara com os 2,8% observados no mês anterior. Os dados foram revelados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) por estimativa rápida.

Assim, verificou-se uma “taxa inferior em 0,3 pontos percentuais à observada no mês anterior”, sustenta o gabinete estatístico. Relembrar que, em julho de 2023, a taxa de inflação nacional descida pelo nono mês consecutivo, atingindo os 3,1%.

Já a inflação subjacente, ou inflação core que exclui os produtos alimentares não transformados e energéticos, manteve-se estável em julho face ao mês precedente, fixando-se nos 2,4%.

Desta forma, a inflação portuguesa está a apresentar o recuo esperado pelo Banco Central Europeu, que pretende que a inflação europeia chegue aos 2% para pensar em novas reduções dos juros.

O índice dos produtos energéticos mostrou uma diminuição para 4,2%, um valor que compara com os 9,4% registados em junho. Esta queda deveu-se “ao menor aumento mensal registado nos preços da eletricidade (0,3%) quando comparado com o que se tinha verificado em julho de 2023”, na ordem dos 15,4%.

Enquanto isso, o índice referente aos produtos alimentares não transformados aumentou para 2,8%, depois dos 1,8% de junho.

Indica ainda o INE que a variação do Índice de Preços no Consumidor “terá sido 0,6% (nula em junho e -0,4% em julho de 2023)”. Assim sendo, estima-se uma variação de 2,5% nos últimos 12 meses. Já o índice harmonizado terá registado uma variação homóloga na ordem dos 2,7%, uma redução face aos 3,1% do mês precedente.

Crescimento da economia portuguesa desilude

Os dados do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre desiludiram, tendo ficado abaixo das expectativas dos analistas e também da média da zona euro. Assim, há a preocupação com as previsões para o PIB deste ano, cujo crescimento poderá ficar aquém do esperado.

A economia portuguesa avançou apenas 0,1% em cadeia entre abril e junho, um valor que compara em baixa com os 0,3% projetado por vários analistas e também com o crescimento dos três meses anteriores (0,8%). Ainda assim, em termos homólogos, o PIB nacional apresentou um crescimento de 1,5%.

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