Navigator investiu 164 milhões em projetos ESG em ano e meio

O mês de agosto inicia-se com o dia da Sobrecarga da Terra, um dia em que o planeta entra em défice ecológico, e começa a utilizar os recursos naturais do próximo ano, correndo o risco de estes não conseguirem ser regenerados pelos ecossistemas. Para assinalar esta data, a papeleira portuguesa Navigator revelou que já cumpriu com 60% do valor total alocado para investimentos de cariz sustentável.

Em comunicado, a empresa afirma que, nos últimos 18 meses, os seus investimentos de cariz sustentável ascenderam a 164 milhões de euros, o que corresponde aos 60% do valor total alocado.

O montante investido incluiu projetos direcionados à descarbonização, modernização dos equipamentos e melhoria de eficiência. Além destas melhorias, a empresa tem apostado em soluções sustentáveis de embalagens, tendo lançado, em 2021, uma nova linha de produtos de packaging.

O programa de investimento da empresa dirigido à descarbonização das suas operações totaliza os 340 milhões de euros, entre 2019 e 2028. Já para a eficiência energética, a empresa investiu, nos últimos cinco anos, oito milhões de euros em medidas para os seus quatro complexos industriais.

Na vertente hídrica, a Navigator tem implementado medidas para reduzir a necessidade do uso de água nas suas operações e otimizar a sua reutilização e circularidade, num investimento que ultrapassa os 25 milhões de euros.

A empresa portuguesa prepara-se para inaugurar, em Aveiro, uma nova linha de produção integrada de peças de celulose moldada de eucalipto, que se destinam a substituir as embalagens de plástico fóssil de utilização no mercado de food services e food packaging. A inauguração esta prevista decorrer no início do segundo semestre.

Com uma forte aposta no compromisso sustentável, a Navigator foi distinguida como a “empresa do sector florestal mais sustentável do mundo”. Estando, desde julho, no topo da lista das 85 empresas globais do cluster de indústrias de Paper & Forestry e ocupando o primeiro lugar entre 63 empresas que integram o subconjunto Paper & Pulp, segundo o ESG Risk Rating da Sustainalytics.