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“Fim antecipado do CCA é do interesse de todos”, diz CEO do Novobanco

Mark Bourke, CEO do Novobanco, relembra que o mecanismo de capital contingente expira no final de 2025, frisando que seria do “interesse de todos” terminá-lo antecipadamente para poder, depois disso, avançar com um IPO e pagar dividendos.
1 Agosto 2024, 15h09

O Novobanco está preparado para avançar com uma oferta pública inicial (IPO) no início do próximo ano, garante Mark Bourke, CEO da instituição financeira. Mas, frisa, para isso acontecer é preciso pôr fim ao mecanismo de capital contingente (CCA) que, segundo o acordo assinado em 2017, apenas expira no final de 2025.

“Se fosse para avançar tão depressa quanto possível [com um IPO], podíamos estar prontos já no início de 2025. Se não, o CCA expira no final desse ano”, disse Mark Bourk numa conference call com analistas, esta quinta-feira, sobre os resultados referentes ao primeiro semestre.

“Num período de 12 meses, o fim [do CCA] pode ser acelerado”, referiu o presidente executivo do Novobanco, defendendo que “é do interesse de todos que o fim fosse acelerado”.

O CCA, que termina no fim de 2025, impede o banco de distribuir dividendos e continua a ser um dos obstáculos à entrada em bolsa.

O Novobanco viu os seus lucros recuarem 1% no primeiro semestre, para  370,3 milhões de euros, depois de ter constituído, no segundo trimestre, de uma provisão de 30 milhões para o processo de transformação enquadrado no programa estratégico de inovação e simplificação que tem em curso. 

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