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Seguradoras britânicas pagaram 168 milhões de euros devido às alterações climáticas no segundo trimestre

As maiores companhias de seguros do Reino Unido alertaram que a crise climática contribuiu para elevar os pagamentos de seguros para o nível mais elevado em sete anos, o que representou um aumento de 5%.
12 Agosto 2024, 13h31

As reclamações relacionadas com as alterações climáticas no Reino Unido atingiram os 168 milhões de euros no segundo trimestre de 2024, sendo que os pagamentos totais aumentaram para 1,6 mil milhões de euros, o valor mais alto dos últimos sete anos revela o jornal “The Guardian” esta segunda-feira.

Os números da Associação de Seguradoras Britânicas (ABI) indicam que na base destes pagamentos feitos pelas maiores companhias de seguros do Reino Unido estão os danos causados ​​às famílias e às empresas devido aos fenómenos meteorológicos, nomeadamente tempestades, chuvas fortes e canalização congelada.

A ABI pede ao governo britânico para que faça mais para reduzir a vulnerabilidade do país ao impacto da crise climática, depois de as queixas relacionadas com o clima terem custado à indústria mais de 116 milhões de euros pelo quinto trimestre consecutivo.

O Reino Unido registou chuvas significativas e mau tempo na primeira metade do ano, com quatro tempestades registando assim a primavera mais chuvosa desde 1986.

Louise Clark, conselheira política da ABI, afirmou que os últimos números do Reino Unido mostram um impacto devastador que as condições meteorológicas extremas podem ter nas pessoas e nas suas casas. “A ação urgente do governo também ajudará a reduzir o impacto futuro das inundações”, referiu.

No ano passado, as seguradoras do Reino Unido pagaram um valor recorde de 668 milhões de euros em sinistros relacionados com o clima, mais 175 milhões de euros do que em 2022.

Este ano, o total dos pagamentos deverá ultrapassar o valor do ano passado de 5,7 mil milhões de euros, dos quais mais de três mil milhões de euros já foram pagos.

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