O Juntos pelo Povo (JPP) defendeu a gratuitidade no estacionamento no Pico do Areeiro para madeirenses, reagindo desta maneira à intenção do executivo madeirense de cobrar pelo estacionamento nessa zona.
A força partidária acrescentou que subscreve algumas das medidas do Governo que têm como objetivo reduzir os prolemas da “enorme pressão turística”, no Pico do Areeiro, e noutros pontos de interesse turístico regional, onde se inclui limites para restringir e disciplinar o acesso automóvel, controlo de entradas nos percursos para garantir o estado natural, melhoria das questões de salubridade e recolha de lixo. Contudo o JPP considerou que “tudo isto deve ser feito com ponderação e sem prejudicar” os madeirenses e porto-santenses.
“O Governo Regional encantou-se com os recordes no turismo e desvalorizou sempre os impactos dessa massificação, contrariando até a opinião de hoteleiros e afirmando que este era um bom problema, não tomou as devidas medidas, deixou isto à deriva e agora corre atrás do prejuízo denotando alguma insensibilidade. A região do país com o preço das casas mais elevado e com a inflação mais alta do país, empurra os residentes para a serra, e quando estes lá chegam são taxados por este desnorte governamental, por esta febre na busca de receitas extraordinárias que carrega ainda mais no difícil custo de vida dos madeirenses”, disse a deputada do JPP, Patrícia Spínola.
Nesse sentido a força partidária defendeu a “gratuitidade das visitas ao Pico do Areeiro pelos madeirenses, à semelhança do Cabo Girão” e expressou a sua “indignação por mais esta decisão que lesa os madeirenses no acesso ao que sempre foi seu”.
Patrícia Spínola quer que o presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque, e a secretária regional da Agricultura, Pescas e Florestas, Rafaela Fernandes, esclareçam algumas das medidas que pretendem implementar.
“Desde logo, de quem é a titularidade dos terrenos onde são construídos os parques de estacionamento pagos? Qual o modelo e critérios que determinaram a concessão/exploração/ajuste direto? Com que base comparativa chegaram aos quatro euros por hora? E, por fim, onde e com que critério serão aplicados os quatro milhões de euros/ano de receita prevista?”, questionou a força partidária.
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