A EDP tem planos para ligar mais 750 MW em projetos híbridos, energia eólica mais solar, na Ibéria, nos próximos anos. A vantagem destas centrais híbridas é que quando o sol não brilha à noite, entra o vento para produzir eletricidade, aumentando a produção destes projetos até 40%.
Esta quinta-feira, a companhia anunciou a conclusão do seu terceiro projeto híbrido em Espanha, num total de mais de 100 MW, o equivalente ao consumo médio anual de eletricidade de 45 mil lares: ruz de Hierro (em Ávila), com uma capacidade conjunta de energia eólica e solar de 28,75 MW; Villacastín (em Segóvia), com 28,2 MW; e Castillo de Garcimuñoz (em Cuenca), com 46,4 MW.
O comunicado destaca que “estes investimentos posicionam a EDP como a única empresa com capacidade híbrida no país, reforçando o seu pioneirismo no sector. A EDP foi a primeira empresa a instalar projetos híbridos em Espanha e Portugal, tornando-se na empresa líder na Península Ibérica. A EDP instalou ainda o primeiro parque híbrido da Polónia”.
Os três parques híbridos em operação em Espanha são Cruz de Hierro (em Ávila), com uma capacidade conjunta de energia eólica e solar de 28,75 MW; Villacastín (em Segóvia), com 28,2 MW; e Castillo de Garcimuñoz (em Cuenca), com 46,4 MW.
Em Portugal, conta com duas centrais híbridas na Guarda e em Leiria/Coimbra com mais de 60 MW de potência.
“A hibridização de ativos existentes, neste caso, parques eólicos já em funcionamento com tecnologia solar, é uma das principais formas de crescimento das energias renováveis, uma vez que ajuda a acelerar a implementação de maior capacidade renovável sem os procedimentos morosos normalmente exigidos para novos projetos. Outras vantagens acrescidas são o aumento da eficiência dos projetos e a utilização de pontos de ligação à rede já existentes, o que minimiza o impacto ambiental dos mesmos”, explica a companhia liderada por Miguel Stilwell d’Andrade.
“A transição energética é imparável. A EDP quer acelerá-la com soluções inovadoras como os parques híbridos, que nos permitem avançar na implementação de energias renováveis de uma forma mais eficiente, aproveitando os recursos existentes e minimizando o impacto no ambiente. Esta nova capacidade híbrida é mais uma prova do nosso compromisso em impulsionar um futuro melhor e uma demonstração clara de como a EDP está na vanguarda da transição energética”, disse em comunicado Pedro Vasconcelos, administrador da EDP.
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