Portugal foi um dos seis países que subiram os impostos às empresas no ano passado. O Canadá, a Índia, a Coreia do Sul, a Letónia e a Turquia completaram a lista de únicos de 94 países e regiões analisados pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) que aumentaram estas taxas.
Estes dados foram revelados esta terça-feira na primeira edição de estatísticas comparadas sobre a tributação às empresas (“Corporate Tax Statistics“) feita pela organização internacional. Portugal aparece entre um quinto de países que colocam um IRC superior a 30% aos negócios, contabilizando a derrama estadual máxima, a taxa efetiva de imposto captada pela organização para o território português em 2017, foi de 27,5%, sendo a 16ª mais alta do grupo em análise.
Contudo, mesmo com este aumento nominal do imposto sobre as empresas, Portugal surge algumas décimas abaixo da média do conjunto da OCDE, que, em 2016, foi de 9% nas economias desenvolvidas, em relação ao encaixe do Estado na atividade dos negócios no conjunto das receitas fiscais.
A Irlanda e o Luxemburgo aparecem à frente de Portugal, com o peso dos impostos nestes dois países a ficar acima dos 10%. Em sentido inverso, a França é o país europeu com a taxa mais alta de nominal imposto (34,43%) e que não chega a fazer com o IRC 5% das suas receitas fiscais.
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