[weglot_switcher]

Ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano demite-se

A demissão surge depois de os ministros da Justiça, das Indústrias Estratégicas e do Ambiente terem apresentado a demissão ao Parlamento, juntamente com o diretor do Fundo de Propriedade do Estado.
mfa.gov.ua
4 Setembro 2024, 07h42

O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmitry Kuleba, apresentou hoje a demissão, numa carta dirigida ao Verkhovna Rada (parlamento) do país.

“O Verkhovna Rada recebeu uma declaração do ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, D.I. Kuleba, sobre a sua demissão”, escreveu o presidente do parlamento, Ruslan Stefanchuk, nas redes sociais.

O responsável anunciou ainda que a demissão de Kuleba vai ser discutida numa das próximas sessões plenárias do parlamento.

Kuleba, 43 anos, ocupa a liderança dos Negócios Estrangeiros desde 2020 e liderou a diplomacia ucraniana durante a guerra.

A demissão surge depois de os ministros da Justiça, das Indústrias Estratégicas e do Ambiente terem apresentado a demissão ao Parlamento, juntamente com o diretor do Fundo de Propriedade do Estado.

O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, deverá anunciar hoje mudanças em mais de metade do Governo, disse na terça-feira o porta-voz do partido do líder ucraniano, Servo do Povo, no parlamento, David Arajamia.

“Tal como prometido, esta semana podemos esperar uma mudança importante no Governo. Mais de 50% dos membros do Conselho de Ministros vão sofrer alterações”, anunciou Arajamia no Telegram, quando começaram a circular vários nomes que estão de saída do executivo.

Arajamia explicou na plataforma de mensagens Telegram que as demissões serão anunciadas hoje e as nomeações dos novos membros do Governo um dia depois.

A confirmar-se, a remodelação governamental ocorre numa fase sensível da invasão russa, iniciada em fevereiro de 2022.

Enquanto as forças ucranianas reivindicam o controlo de parte da província russa de Kursk, as tropas de Moscovo continuam a progredir na frente de Donetsk, no leste da Ucrânia, ao mesmo tempo que os seus raides aéreos castigam as infraestruturas energéticas do país, antes da chegada do inverno.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.