A semana começou com uma verdadeira batalha no mercado dos telemóveis. Poucas horas depois de a Apple lançar o iPhone 16 do outro lado do Atlântico, a Huawei Technologies apresentou em Shenzhen (China) um novo smarphone tri-dobrável – leu bem: que se dobra não em metade, mas em três.
A tecnológica chinesa subiu a palco com uma oferta diferenciada, mas o preço também é bastante diferente do “rival” da Apple: 2.800 dólares contra os 799-1099 dólares dos novos telemóveis da Apple, consoante o modelo da gama e a memória. Em Portugal, a versão mais tradicional do iPhone 16 vai custar 989 euros e estará disponível para aquisição daqui a 10 dias.
O mais recente Mate XT da Huawei dobra-se em três e também tem características e funcionalidades de Inteligência Artificial (IA) generativa, como seria expectável. Desde sábado, quando começaram as pré-encomendas, a Huawei recebeu mais de 3,6 milhões de pedidos.
Na Europa, o evento de lançamentos da marca realiza-se na cidade de Barcelona, em Espanha, no próximo dia 19 de setembro. O público pode esperar também a divulgação das novas gerações de relógios e tablets, conhecidas por Watch GT Series, Watch Ultimate, MatePad e MatePad Pro.
Certo é que, antes deste lançamento, os cibernautas estavam a escrever sobre o iPhone 16 nas redes sociais da China, mas logo a seguir à divulgação do smartphone tri-dobrável da Huawei, durante a noite (hora de Lisboa), este tornou-se o novo tópico de discussão online. Na Weibo, uma rede social semelhante ao X (antigo Twitter), o novo Mate XT era o segundo e terceiro tópicos de discussão mais trending (tendência).
A China tem sido uma espécie de calcanhar de Aquiles para a Apple neste segmento de mercado, que representa mais de metade das vendas totais da empresa, uma vez que as receitas do iPhone afundaram mais de 20% na segunda maior economia mundial, nos últimos meses. Para evitar que o mesmo aconteça com a nova joia da coroa da Apple, ainda falta conhecer o parceiro de IA na China e o software Apple Intelligenceficar disponível em língua chinesa, o que deve acontecer no próximo ano, de acordo com a agência “Reuters”.
Apple vende mais de 2,3 mil milhões de iPhones em 17 anos
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