A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa vai avançar com 207 dispensas até ao próximo ano, avança esta sexta-feira, o jornal “Público“. O plano é passar dos atuais 6.014 trabalhadores para 5.807 e essas dispensas devem passar por reformas antecipadas e pré-reformas.
Este ano, a instituição tem estado envolta em várias polémicas.
Uma delas foi a exoneração, em abril, dos órgãos de gestão, dirigidos pela provedora Ana Jorge, pelo Governo, liderado por Luís Montenegro, que justificou a decisão devido a “atuações gravemente negligentes” que afetaram a gestão da instituição.
Entre os casos que afetaram a instituição foi revelado, em junho, que a MCE, empresa na qual a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa detém uma participação de 55%, teria contas em seis banco brasileiros que não estavam identificadas na contabilidade da empresa e onde não existe informação sobre os movimentos, apurou uma auditoria forense, avançou o Observador.
Em junho, o Expresso, numa investigação conjunta com a revista brasileira Piauí, tinha avançado que a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa teria feito negócios com a máfia do Brasil, e teria mesmo uma dívida de 40 mil euros, ao Primeiro Comando da Capital (PCC), que é considerada a maior organização criminosa brasileira.
Face ao estado da Santa Casa o parlamento decidiu abrir uma comissão de inquérito à gestão da instituição, proposta por Chega, Iniciativa Liberal (IL) e Boco de Esquerda (BE).
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