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Governo “avalia” travão a aumentos de comissões no MB Way

Lei limita comissões cobradas por transferências em aplicações como o MB Way, quando são feitas através de cartão. Mas SIBS pretende que passe a estar assente em contas, o que abre caminho à subida de custos. O Executivo está a revisitar lei e poderá travar o “brutal” aumento de comissões, denunciado pela Deco. A CGD também já tinha pedido alteração da lei.
MANUEL DE ALMEIDA/LUSA
13 Setembro 2024, 09h15

Após o alerta da Deco para o risco de aumento das comissões no MB Way e os pedidos do Banco de Portugal e da CGD para alteração da lei que limita a cobrança, o Governo está a avaliar alterações à legislação aprovada em 2020, no tempo de António Costa, que limitou as cobranças no MB Way e que acautela as transferências com base em cartões, revelou ao Jornal Económico fonte governamental. O objetivo da alteração legislativa visa travar o aumento de comissões que poderá surpreender os utilizadores deste serviço com a passagem para um modelo de transferências com base em contas que a SIBS está a preparar.

O Governo está, assim, a revisitar a lei numa altura em que a gestora do Multibanco e do MB Way está a preparar uma alteração estrutural no funcionamento desta aplicação financeira que, quando estiver concretizada e os bancos tiverem aderido, as transferências pelo MB Way serão tratadas como transferências bancárias imediatas, ao invés de pagamentos entre cartões. Um novo regime que não passou também despercebido ao Banco de Portugal (BdP) que tem estado a acompanhar o tema e a avaliar os respetivos impactos, tendo já que o banco público recomendado que fosse “revisitada” a lei.

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