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Aeródromo de Aveiro ameaça base para eólicas offshore em São Jacinto

Governo autoriza aeródromo, mas decisão ameaça impedir o uso da área como base para as eólicas offshore. Projetos para expandir o porto podem criar mil postos de trabalho e gerar retorno até 375 milhões/ano. O Governo está a preparar o lançamento do leilão offshore com dois gigas.
David Dixon / Walney Offshore Windfarm / CC BY-SA 2.0
13 Setembro 2024, 11h24

O novo aeródromo municipal ameaça a expansão do porto de Aveiro para São Jacinto, para onde está projetada uma base para as energias eólicas marítimas (offshore): o Regimento de Infantaria nº10 (ex-Base Aérea nº7). O aeródromo foi anunciado esta semana pelo autarca da cidade José Ribau Esteves, revelando que a ‘luz verde’ chegou com a aprovação pelo ministro da Defesa Nacional Nuno Melo.

Ora, era precisamente para este local que estava prevista a expansão do Porto de Aveiro, que já não tem mais locais para onde se expandir, para servir de base em terra para as energias eólicas offshore. Se Aveiro não ficar como base, existe o risco de os portos espanhóis serem favorecidos, impedindo fornecedores portugueses de ganharem estes contratos.

“É impossível” ter um aeródromo e uma base offshore em São Jacinto. “Não é possível ter eólicas offshore, são muito altas, e ter uma servidão aeronáutica. São incompatíveis”, disse ao JE o ex-ministro das Infraestruturas João Galamba.

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