A imigração é um tema que, ultimamente, tem estado muito presente. Tem contribuído sobremaneira para grandes mudanças no panorama político em vários países (o mais recente, a França) e provocado uma crise profunda nos valores de que o Ocidente mais se orgulhava, como o da defesa dos direitos humanos e a solidariedade.
Se nos cingirmos à União Europeia, é um facto que a imigração tem aumentado nas últimas décadas. Infelizmente, este aumento tem sido acompanhado de um acréscimo de mitos, estereótipos e representações, frequentemente assentes no desconhecimento do Outro. Quando este é diabolizado e se torna sinónimo de todos os males, reais ou imaginários, a importância de ter voz, de ser ouvido, torna-se ainda mais capital. E se há algo que está mais relacionado com a nossa identidade é a nossa língua; ela define quem somos e como nos apresentamos perante outrém.
Neste contexto, destaque-se a publicação pela Gradiva de “O Livro das Despedidas”, uma edição original em francês, de 2020, da Gallimard, com tradução para português de António Gonçalves.
Conteúdo reservado a assinantes. Para ler a versão completa, aceda aqui ao JE Leitor
Taguspark
Ed. Tecnologia IV
Av. Prof. Dr. Cavaco Silva, 71
2740-257 Porto Salvo
online@medianove.com