O excedente comercial da zona euro caiu ligeiramente em cadeia em julho, fruto de um aprofundamento do défice energético e de matérias-primas. Ainda assim, numa comparação homóloga, as exportações cresceram bastante acima do registado com as importações.
O saldo da balança comercial da zona euro chegou a 21,2 mil milhões de euros, resultado de exportações na casa dos 252 mil milhões de euros e importações de 230,8 mil milhões de euros. No caso das vendas ao exterior, este número representa um crescimento homólogo de 10,2%, enquanto as importações cresceram 4% comparando com igual mês do ano passado.
Este resultado é, contudo, um abrandamento em relação ao mês anterior, quando a componente externa europeia acabou com um saldo de 21,7 mil milhões de euros.
Segundo explica o Eurostat na nota desta segunda-feira, a descida do saldo externo deveu-se a um aprofundamento do défice energético, de 22,6 mil milhões de euros para 25,3 mil milhões, e de matérias-primas, que caiu de 2,3 mil milhões para 2,8 mil milhões de euros. Também nos bens industriais o saldo se agravou, embora a zona euro tenha mantido um excedente de mil milhões de euros nesta componente.
Olhando para o comércio entre parceiros europeus, o indicador subiu 4,3% em termos homólogos em julho, embora os primeiros sete meses deste ano tenham visto um recuo de igual magnitude em termos acumulados.
No detalhe, os EUA mantêm-se como principal parceiro comercial do bloco europeu e maior comprador de bens europeus, traduzindo-se uma subida de 13% das exportações europeias para o mercado norte-americano – embora com uma descida de 1,2% nas importações. Já a China viu um crescimento em ambas as componentes, com as exportações europeias para o gigante asiático a subirem 3,9% e as importações 8,8%.
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