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EDP Renováveis perde mais de 3% e bolsas tremem antes de juros da Fed

A energética registou a perda mais acentuada, de entre as cotadas do PSI. Lá fora também se registaram perdas, ainda que pouco acentuadas, o que leva a crer que os mercados aguardam pela decisão da Reserva Federal.
18 Setembro 2024, 17h09

A bolsa de Lisboa encerrou em terreno negativo a sessão desta quarta-feira, a última antes da Fed dar a conhecer a decisão relativamente à política monetária. O índice PSI recuou 0,93% e ficou-se pelos 6.754 pontos.

A EDP Renováveis registou a queda mais acentuada, na ordem de 3,48%, até aos 15,26 euros por ação, ao passo que os CTT perderam 1,88% e ficaram-se pelos 4,43 euros nas negociações. A Semapa recuou 1,49%, para 14,54 euros, ao passo que a Sonae escorregou 1,44%, para os 0,955 euros.

No ‘verde’, destacaram-se os títulos do BCP, que valorizaram 0,51%, até aos 0,4178 euros.

O sentimento negativo estendeu-se às praças europeias, que registaram leves perdas, alinhadas com aquelas que se registam nos principais índices de Wall Street, a poucas horas de a Fed decidir sobre as taxas de juro de referência.

O principal índice do Reino Unido tombou 0,72%, ao passo que França caiu 0,57% e o índice agregado Euro Stoxx 50 encerrou a contrair 0,50%, enquanto que a Itália perdeu 0,37%. Espanha e Alemanha derraparam 0,09% e 0,06%, respetivamente.

Nas commodities, o barril de Brent recua 0,69%, até aos 73,19 dólares, ao passo que o crude cai 0,63%, para 69,52 dólares por barril. Ao nível do mercado cambial, o euro está a avançar 0,03% face ao dólar, pelo que um euro está a ser negociado por 1,1116 dólares.

“As bolsas europeias encerraram em baixa, com os investidores a preferirem aguardar até que sejam conhecidas as decisões de política monetária da Fed e as perspetivas do Banco Central norte-americano para inflação e economia, que chegam a partir das 19 horas em Lisboa”, escreve-se na análise do departamento de Mercados Acionistas do Millenium Investment Banking.

“É assumido que hoje marque o início de descida de taxas de juro nos EUA, sendo que a dúvida reside na dimensão do primeiro corte, se de 25 ou 50 pontos base”, pode ler-se, antes de um levantamento sobre aquele que será o resultado mais imediato da decisão da Fed nas bolsas. 

“É natural que o evento determine o desfecho em Wall Street e se faça sentir amanhã logo no arranque dos principais índices de ações deste lado do Atlântico”, assinalam os analistas.

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