Lisboa escapa a perdas europeias e bolsa fica perto da linha d’água
A bolsa de Lisboa perdeu 0,06% e escapou às descidas mais acentuadas das congéneres europeias, na última sessão da semana.
A Mota-Engil foi a cotada que mais desvalorizou, na ordem de 1,57%, até aos 2,50 euros por ação. Seguiram-se a Altri, ao cair 0,91%, para os 4,806 euros, ao passo que a Semapa recuou 0,82%, até aos 14,44 euros, e a Jerónimo Martins desvalorizou 0,78%, tendo-se ficado pelos 16,55 euros.
O BCP seguiu no caminho inverso, ao ganhar 0,84%, até aos 0,4189 euros.
Entre os principais índices europeus, França perdeu 1,51%, enquanto o índice agregado Euro Stoxx 50 e a Alemanha tombaram 1,43%, ao passo que o Reino Unido contraiu 1,27%. Itália derrapou 0,82% e Espanha perdeu 0,21%.
Nas commodities, o barril de Brent recua 0,20%, até aos 74,73 dólares.
“Sexta-feira de correção nas bolsas europeias, arrastadas pela queda do setor Automóvel, onde o tombo da Mercedes após ter cortado o seu outlook gerou mais preocupação sobre a crise na indústria alemã, deixando a pairar uma nuvem de receios de recessão na economia germânica”, de acordo com a análise do departamento de Mercados Acionistas do Millenium Investment Banking.
“Por conseguinte, setores mais cíclicos, como o Tecnológico e o de Recursos Naturais, estiveram entre as piores performances. No de Consumo as empresas de Luxo foram condicionadas pelo corte de recomendação anunciado da Jefferies para a Burberry, que continua a ver risco para o sector”, assinalam os analistas.
“O facto de hoje ter sido dia de fecho de futuros e opções sobre ações e índices gerou um volume de transações mais forte que o habitual e pode ter ampliado alguns movimentos”, acrescenta-se.
