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Economia do Reino Unido em dificuldade abre espaço a uma espécie de adesão à União Europeia

Brexit : A economia continua em dificuldade e as perspetivas são sombrias até ao final de 2025. O novo primeiro-ministro encara a União Europeia como a melhor hipótese para reerguer o Reino Unido. E já o tinha dito aos britânicos antes de vencer as eleições de julho de forma esmagadora.
20 Setembro 2024, 19h30

Uma tremenda crise envolvendo imigrantes, perspetivas económicas sombrias até pelo menos ao final de 2025 e a certeza de que o sucesso da economia norte-americana não passa pela ilha, o que coloca uma forte pressão sobre a intenção declarada de transformar o Brexit numa nova oportunidade de comércio com a União Europeia. Depois de uma vitória esmagadora sobre os conservadores, é esta a agenda do novo primeiro-ministro britânico, Keir Starmer – que, segundo alguns analistas, corre o risco de ser um episódio momentâneo entre dois governos conservadores. “O ‘estado de graça’ de Starmer acabou de facto”, considera o analista Francisco Seixas da Costa, para convocar outros exemplos: na Europa, isso do ‘estado de graça’ já não existe, uma vez que “o enquadramento é muito complexo”.

Starmer sabia que o ambiente económico do Reino Unido não era o melhor.

Nisso, os analistas estão de acordo: “o PIB britânico continuará aquém do seu potencial em 2024 e 2025 devido a restrições estruturais como o baixo investimento, a baixa produtividade e as barreiras comerciais criadas pelo Brexit”, refere um research da consultora Crédito y Caución cm apenas dois dias. Foi nesse contexto que “a procura de uma relação mais fluida entre o reino Unido e a União Europeia, que representa 52% do seu comércio, tornou-se uma prioridade estratégica para o novo governo”.

 

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