Uma tremenda crise envolvendo imigrantes, perspetivas económicas sombrias até pelo menos ao final de 2025 e a certeza de que o sucesso da economia norte-americana não passa pela ilha, o que coloca uma forte pressão sobre a intenção declarada de transformar o Brexit numa nova oportunidade de comércio com a União Europeia. Depois de uma vitória esmagadora sobre os conservadores, é esta a agenda do novo primeiro-ministro britânico, Keir Starmer – que, segundo alguns analistas, corre o risco de ser um episódio momentâneo entre dois governos conservadores. “O ‘estado de graça’ de Starmer acabou de facto”, considera o analista Francisco Seixas da Costa, para convocar outros exemplos: na Europa, isso do ‘estado de graça’ já não existe, uma vez que “o enquadramento é muito complexo”.
Starmer sabia que o ambiente económico do Reino Unido não era o melhor.
Nisso, os analistas estão de acordo: “o PIB britânico continuará aquém do seu potencial em 2024 e 2025 devido a restrições estruturais como o baixo investimento, a baixa produtividade e as barreiras comerciais criadas pelo Brexit”, refere um research da consultora Crédito y Caución cm apenas dois dias. Foi nesse contexto que “a procura de uma relação mais fluida entre o reino Unido e a União Europeia, que representa 52% do seu comércio, tornou-se uma prioridade estratégica para o novo governo”.
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