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“Temos notado bastante interesse de players internacionais nas privatizações”

Angola quer captar mais investimento estrangeiro e tem em curso projetos relevantes de infraestruturas e um programa de privatizações ambicioso. A FBL Advogados está a reforçar o seu posicionamento de ligação aos mercados internacionais para aproveitar este movimento. “”O investimento estrangeiro é um catalisador fundamental para a economia”, diz João Bravo da Costa.
27 Setembro 2024, 10h45

A FBL Advogados posiciona-se como elo de ligação a clientes internacionais. Sabemos que o Oil&Gas continua a ser preponderante na economia angolana, quais são os vossos principais mercados e que relações preferenciais têm tido?
As relações preferenciais que nós temos tido na parte do Oil&Gas é com empresas norte-americanas, são as que têm uma grande experiência e são aquelas que, tradicionalmente, no mercado angolano têm uma forte presença.
Há empresas também francesas presentes no mercado e notámos, a determinada altura, quando foi o Lula 1 [primeiro governo de Lula da Silva, entre 2003 e 2011], bastante interesse por parte do Brasil também em investimento em Angola na área do Oil&Gas, sobretudo porque as condições geológicas, quer de um país quer do outro e o pré-sal são muito parecidos. Houve depois um desinvestimento internacional que todos conhecemos por parte do Brasil, mas é pena, porque nós tentámos atrair também através destes países mais investimento estrangeiro para Angola, quer na América do Sul, quer no Médio Oriente, que também tem muita experiência no Oil&Gas, mas até agora não surgiu.

As privatizações que estão programadas são também uma oportunidade para a captação de investimento. Tem percebido isso nos contactos que tem mantido?
Sem dúvida. Eu acho que as privatizações têm uma dupla vertente. Têm uma vertente efetiva de captação de investimento, pura e dura, financeira e económica. Temos notado bastante interesse por parte de alguns players internacionais e de escritórios internacionais com os quais nós trabalhamos a abordar os seus clientes para essas privatizações.
A segunda função é dar uma imagem interna dentro de Angola da importância do desenvolvimento do setor privado, numa vertente também internacional.

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