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Turismo: Dormidas atingiram máximo histórico de 10,5 milhões em agosto

Valor representa uma subida homóloga de 3,8% e mensal de 2,6%. Já o número de hóspedes cresceu para 3,8 milhões. Todas as regiões apresentaram valorizações nas dormidas com exceção da Madeira.
30 Setembro 2024, 11h25

O sector do turismo registou um máximo histórico de 10,5 milhões de dormidas em agosto, equivalente a um crescimento homólogo de 3,8% e mensal de 2,6%, tendo sido verificado um total de 3,8 milhões de hóspedes, numa subida homóloga de 5,9% e de 1,7% face a julho, segundo os dados revelados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) esta segunda-feira.

As dormidas de residentes totalizaram 3,6 milhões e cresceram 4,6% (-2,2% em julho). Os mercados externos registaram um abrandamento pelo terceiro mês consecutivo (+3,4%; +4,9% em julho), alcançando 6,9 milhões de dormidas.

Os dez principais mercados emissores representaram 80,2% do total de dormidas de não residentes no mês em análise com os britânicos (17,1% do total das dormidas de não residentes em agosto) a manter-se com o maior peso e a registar um aumento de 1,3% face ao mês homólogo.

Seguiu-se o mercado espanhol (16,3%), crescendo em termos homólogos 4,6%, o francês, (11,3%), mas descendo 2,9% a nível homólogo e a Alemanha (9,2%), com um aumento de 4,8%.

Entre os 10 principais mercados que mais cresceram em agosto destacam-se o canadiano (+11,2%) e o norte americano (+8,4%) e em sentido inverso os mercados brasileiro (-5,9%) e italiano (-0,8%).

Portugal registou aumentos nas dormidas em todas as regiões, com exceção da Região Autónoma da Madeira (-0,3%). Os maiores aumentos observaram-se na Península de Setúbal (+8,1%) na Região Autónoma dos Açores (+7,5%), no Algarve (+1,1%) e no Oeste e Vale do Tejo (+1,6%).

Também as dormidas de residentes aumentaram em todas as regiões, com exceção das Regiões Autónomas da Madeira (-14,9%) e dos Açores (-1,5%). Os aumentos mais significativos foram registados na Península de Setúbal (+10,7%) e no Alentejo (+10,3%).

As dormidas de não residentes registaram os crescimentos mais expressivos na RA Açores (+10,5%) e no Norte (+9,2%). Por outro lado, contrário, registaram-se descidas no Oeste e Vale do Tejo (-3,1%), no Alentejo (-0,5%) e no Algarve (-0,2%).

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