Numa conversa com o homólogo israelita, Benjamin Netanyahu, esta tarde, que coincidiu com o ataque do Irão a Israel, Starmer “condenou “veementemente” o disparo de mísseis sobre território israelita.
Segundo um comunicado, o primeiro-ministro britânico “manifestou o firme empenho do Reino Unido na segurança de Israel e na proteção dos civis”, ao mesmo tempo que “sublinhou igualmente a importância de um cessar-fogo no Líbano para dar espaço a uma solução política em conformidade com a Resolução 1701 do Conselho de Segurança das Nações Unidas”.
Starmer referiu também a importância de um cessar-fogo na Faixa de Gaza e de uma ação para fazer regressar os reféns.
Também por telefone esta tarde, o chefe do Governo britânico falou com o Rei Abdullah II da Jordânia, no qual ambos “apelaram ao desanuviamento da situação para evitar o agravamento da situação humanitária extrema”.
Entretanto, o ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, David Lammy, avisou o Irão para “não tomar medidas que possam empurrar a região ainda mais para o abismo” ao condenar o ataque numa mensagem publicada na rede social X.
“Um ciclo de espiral não é do interesse de ninguém”, acrescentou.
O Irão lançou hoje um ataque em massa contra Israel, em resposta à morte do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, num ataque a Beirute, na sexta-feira, e do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, num ataque em Teerão, no final de julho.
Os serviços de emergência israelitas afirmaram não ter, até ao momento, recebido qualquer informação sobre vítimas do ataque, tendo apenas tratado duas pessoas com ferimentos ligeiros provocados por estilhaços em Telavive, algumas pessoas com ansiedade e outras que sofreram ferimentos a caminho de abrigos antiaéreos.
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