A indústria dos cruzeiros teve um impacto económico direto em Lisboa superior a 83 milhões de euros em 2023, o melhor de sempre, de acordo com estimativas avançadas pela Associação Internacional de Linhas de Cruzeiro na edição desta sexta-feira do JE. Deste valor, a maior fatia (45,5 milhões) diz respeito a gastos feitos por passageiros que se encontram em trânsito no terminal de cruzeiros de Lisboa.
É desta forma que a indústria se defende das críticas de recentes de Carlos Moedas a esta atividade, após o edil ter expressado em reverter o turismo de cruzeiros na capital portuguesa.
“A atividade de cruzeiros em Lisboa foi a melhor de sempre em 2023, com um impacto económico direto na cidade superior a 83 milhões de euros”, afirma em declarações ao Jornal Económico (JE), Marie-Caroline Laurent, diretora-geral para a Europa da CLIA.
Numa recente entrevista à “Rádio Renascença” e jornal “Público”, Carlos Moedas, assumiu que se pudesse não teria em cruzeiros na cidade, mas que nada pode fazer devido à concessão de 20 anos. “Não estou de acordo com os cruzeiros em Lisboa, neste momento. Nem pensar. Acho que é um turismo que não ajuda nada na cidade, nem interessa à cidade”, afirmou o autarca.
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