O Juntos Pelo Povo, partido madeirense liderado por Élvio Sousa que se tornou a terceira força política na Região, defende que os trabalhadores do privado devem também receber o subsídio de Insularidade e que estes não devem discriminados em relação ao setor público.
Em comunicado, o partido defende que se fosse Governo na Madeira, esta medida seria proposta mas faz uma ressalva: a mesma seria aplicada “com responsabilidade pela gestão das contas públicas”. No entender desta força política, o impacto financeiro nas contas da Região, estimado em perto de 20 milhões de euros, “seria perfeitamente enquadrado no programa de redução de despesa da Administração Pública”.
O JPP recorda que a Constituição da República Portuguesa sublinha que “ninguém pode ser privilegiado, prejudicado ou privado de qualquer direito em razão da sua raça, ascendência, convicção e também em território de origem e situação económica”.
Para o partido, essa passagem da Constituição não passa de “tretas” porque “na verdade, os trabalhadores do setor privado estão a ser discriminados em relação aos funcionários da administração pública”.
“Recorde-se que os trabalhadores do setor privado têm custos idênticos aos trabalhadores da administração publica (que recebem subsídio de insularidade), e se nós estamos seguramente a defender os princípios da igualdade e da equidade, eles também têm esse direito de receber, pois vão igualmente ao supermercado, abastecem o carro, compram gás a preços exorbitantes e estão igualmente reféns do elevado custo de vida e dos monopólios”.
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