O Governo prevê a emissão de quase seis mil milhões de euros em Certificados de Aforro no próximo ano, o que representa o dobro do que está inscrito para este ano, de acordo com a proposta de Orçamento do Estado para 2025 entregue esta quinta-feira no Parlamento e apresentado pelo ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento.
A proposta de Orçamento do Estado para 2025 aponta para a emissão de 5.968 milhões de euros em Certificados de Aforro e amortizações no valor de 2.259 milhões de euros, o que resulta em subscrições líquidas de 3.709 milhões de euros.
Já, este ano, está prevista a emissão de 2.992 milhões de euros em Certificados de Aforro e amortizações no valor de 2.939 milhões de euros. Ou seja, um saldo positivo de 53 milhões.
Sobre os Certificados do Tesouro, o Governo indica que o saldo deverá ser negativo em 1.208 milhões de euros em 2025, perante emissões de 1.477 milhões de euros e amortizações de 2.686 milhões de euros. Em 2024, as subscrições líquidas deverão ser negativas em 1.221 milhões de euros.
O Governo aprovou um conjunto de novas regras para os Certificados de Aforro, que entraram em vigor esta semana. Estas incluem o aumento do montante máximo de subscrição para 100 mil euros, face aos atuais 50 mil euros, mas também o alargamento do prazo de prescrição dos Certificados de Aforro para 20 anos, face aos anteriores 10 anos, começando a contar desde a morte do detentor dos certificados.
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