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Clara Raposo é das mais poderosas no setor financeiro em Portugal

A Forbes lançou o ranking das 55 mulheres mais poderosas nos negócios. Todas as semanas, o Jornal Económico vai fazer o acompanhamento das quatro mais bem posicionadas em cada categoria. Iniciamos bem com o perfil de Clara Raposo do Banco de Portugal.
14 Outubro 2024, 07h30

A revista Forbes Portugal elegeu as 55 mulheres portuguesas mais poderosas dos negócios, de 11 diferentes setores, para distinguir quem se destaca e é reconhecida pelos eu mérito.

Entre gestoras, executivas e  empreendedoras, as mulheres continuam a ganhar terreno nos negócios e esta lista é o exemplo disso. A Forbes avalia estas mulheres com base em cinco critérios: fortuna, poder de decisão, poder de influência, dimensão do negócio e empreendedorismo.

O Jornal Económico divulga fazendo um perfil diário das quatro mulheres mais bem avaliadas em cada uma das categorias. Com a categoria Banca e Finanças, vamos fazer a contagem decrescente esta semana.

Clara Raposo, quarta mulher mais poderosa da banca

Clara Raposo é um clássico exemplo de uma mulher no mundo dos homens, porque o mundo das finanças continua a ser muito masculino, ainda que no Banco de Portugal o conselho de administração seja paritário.

É desde dezembro de 2022 vice-governadora do Banco de Portugal, secundando na hierarquia Mário Centeno e Luís Máximo dos Santos. Foi a segunda mulher a atingir esta posição.

Mas Clara Raposo é um nome bem posicionado dentro do setor onde atua atualmente devido ao seu currículo profissional. Foi presidente do conselho de administração da Greenvolt e membro da direção do Instituto Português de Corporate Governance.

Desde 2000 que é professora catedrática de Finanças no ISEG, de que foi reitora. É licenciada em Economia pela Nova School of Business and Economics, com mestrado e doutoramento em Economia, ambos pela Universidade de Londres.

Entre julho de 2018 e novembro de 2022 foi dean do ISEG, tornando-se a primeira mulher a conseguir este cargo.

Clara Raposo é de Lisboa e nasceu em 1971. A sua mãe foi professora e o pai economista. Seguiu os dois caminhos.

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