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Armindo Monteiro considera que medidas no OE não promovem crescimento da economia

No início de outubro o presidente da CIP assinou o acordo concertação social que estabelece um referencial para aumentos salariais gerais de 4,7% para o próximo ano, no entanto, em entrevista à Antena 1, Armindo Monteiro referiu que só é possível fazer este aumento se avançarem medidas para a produtividade.
Paulo Alexandre Coelho/CIP
13 Outubro 2024, 14h46

O presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), Armindo Monteiro, afirma que as medidas apresentadas no Orçamento de Estado para 2025 (OE2025) pelo Governo não promovem um crescimento da economia que permita às empresas fazer aumentos nos salários médios.

No início de outubro o presidente da CIP assinou o acordo concertação social que estabelece um referencial para aumentos salariais gerais de 4,7% para o próximo ano, no entanto, em entrevista à Antena 1, Armindo Monteiro referiu que só é possível fazer este aumento se avançarem medidas para a produtividade.

O presidente da CIP afirma também que o crescimento previso na proposta do OE é ‘anémico’ e que a projeção do aumento da produtividade do trabalho é insuficiente para a meta de convergência a médio prazo.

Na opinião de Armindo Monteiro é também necessário negociar mais e melhor as tabelas de IRS, sublinhando que existe uma incongruência entre os escalões e o referencial de 4,7% para os aumentos salariais.

Já sobre o IRC, tema muito discutido entre os partidos na entrega deste OE2025, o presidente da CIP refere que “qualquer redução é bem-vinda”, no entanto lamenta que a tributação sobre as empresas seja entendida como “uma remissão dos seus pecados”.

Armindo Monteiro acredita que o OE2025 será aprovado e espera que os “partidos finalmente tomem consciência que este orçamento não é para acomodar interesses político partidários”.

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