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Mercado petrolífero cai 4% e Galp penaliza bolsa de Lisboa

O índice PSI está a negociar no ‘vermelho’, em face sobretudo da desvalorização de 3% nos títulos da Galp, que coincide com uma desvalorização dos futuros dos produtos petrolíferos.
15 Outubro 2024, 12h41

A bolsa de Lisboa está a registar uma descida de 0,69% do índice PSI, até aos 6.670 pontos, no meio da sessão desta terça-feira. A Galp protagoniza a desvalorização mais acentuada, entre as várias cotadas.

Os títulos da petrolífera estão a cair 3,20%, para os 16,66 euros, pelo que marcam o sentimento do índice, em linha com a generalidade das cotadas do sector. Em causa estão as fortes quedas nas negociações dos futuros de Brent, em 4,07%, até aos 74,31 dólares por barril, assim como dos futuros de crude, que derrapam 4,37% e ficam-se pelos 70,60 euros por barril.

As descidas são conduzidas pela diminuição nos receios ligados à queda da oferta de petróleo no mercado, a par do corte da OPEP+ nas estimativas de procura global em 2024 e 2025.

Segue-se o BCP, ao recuar 1,55%, até aos 0,425 euros, ao mesmo tempo que a Mota-Engil contrai 1,42% e fica-se pelos 2,496 euros.

Em terreno positivo, sobressai a NOS, ao ganhar 1,25%, para 3,64 euros por ação, ao mesmo tempo que a EDP sobe 1,07% e alcança 3,867 euros.

A queda mais acentuada é do índice francês, na ordem de 0,83%. Seguem-se contrações de 0,51% no Reino Unido, 0,39% no índice agregado Euro Stoxx 50 e 0,28% em Itália. Em sentido contrário, Espanha sobe 0,39% e a Alemanha avança 0,31%.

“As principais praças europeias seguem negativas na sua grande maioria, com o alemão DAX em grande destaque, a renovar máximos históricos”, pode ler-se na análise do departamento de Mercados Acionistas do Millenium Investment Banking.

“Já o Francês CAC é o mais castigado, com  os maus ventos no setor de luxo, devido ao sentimento negativo na China”, regista-se.

“O energético, que lidera as perdas no universo Stoxx600, também pesa no índice francês, com o recuo de mais de 4% da TotalEnergies, após o anúncio de que Israel deverá evitar ataques à infraestrutura energética do Irão, nota que se soma ao corte de outlook anunciado ontem pela OPEP”, adiantam ainda os analistas.

 

Artigo atualizado às 12h59

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