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Rangel pede responsabilidade à oposição

No plano interno, Paulo Rangel classificou o Governo PSD/CDS-PP como uma “força tranquila” perante um Parlamento “fragmentado” e com forças políticas radicalizadas.
Paulo Rangel
19 Outubro 2024, 18h40

O vice-presidente do PSD Paulo Rangel pediu hoje à oposição responsabilidade e que não descaracterize o Orçamento, num discurso em que defendeu que Luís Montenegro lidera uma força tranquila e que já faz doutrina fora de Portugal.

Estas posições foram assumidas pelo primeiro vice-presidente do PSD, atual ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, no primeiro de dois dias do Congresso social-democrata, que decorre em Braga.

Falando depois do ministro da Agricultura, José Manuel Fernandes, Paulo Rangel subiu à tribuna para dizer que a sua decisão mais acertada foi quando aceitou em 2022 entrar para a Comissão Permanente do partido a convite do atual líder, porque “desde então tem sido um privilégio acompanhar” o percurso de Luís Montenegro até chegar às atuais funções de primeiro-ministro.

Na política externa, o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros evidenciou a complexidade da atual conjuntura externa, “com uma guerra na Europa e outra às portas da Europa”, a instabilidade económica e financeira no mundo e advogou que o chefe do executivo nacional “está a pôr Portugal no mapa”, fazendo já doutrina na Europa.

No plano interno, Paulo Rangel classificou o Governo PSD/CDS-PP como uma “força tranquila” perante um Parlamento “fragmentado” e com forças políticas radicalizadas.

Neste contexto, definiu o Governo PSD/CDS-PP como uma força tranquila e, sem se referir diretamente ao PS, pediu responsabilidade à oposição. Responsabilidade para que, durante o processo na especialidade do Orçamento, até 29 de novembro, “não descaracterize” a proposta do Governo.

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