O Liechenstein, um dos menores e mais ricos países do mundo, integrou esta terça-feira o Fundo Monetário Internacional para se tornar o 191º membro desta organização.
Segundo o “El Economista”, este país, embora insignificante a nível global e até regional, apresenta diversas características que o tornam único. Depois do Mónaco, este é o país mais rico de toda a Europa, com um rendimento per capita quase seis vezes superior ao de Espanha, por exemplo.
Este “tesouro” económico está bem protegido entre montanhas e longe dos mares e é o único país do mundo, juntamente com o Uzbequistão, que exige a passagem de duas fronteiras para aceder a uma linha costeira. Esta economia é uma das mais integradas de todo o globo e, além disso, destaca-se por ter mais trabalhadores do que população, algo verdadeiramente único.
O Liechtenstein solicitou a adesão em maio de 2023, e o processo incluiu uma visita da equipa do FMI a Vaduz, uma visita que se efetuou há um ano . A decisão foi finalmente ratificada por maioria num referendo nacional realizado em 22 de setembro de 2024.
O pequeno principado (160 quilómetros quadrados, comparável à cidade de Washington) recebeu uma parcela inicial do FMI de 100 milhões de direitos de saque especiais (equivalente a cerca de 134,7 milhões de dólares americanos) e já é membro de pleno direito do FMI.
O Liechtenstein tem um elevado nível de rendimento e o seu crescimento deve-se em grande parte ao forte investimento em investigação e desenvolvimento, que representa 6,2% do seu PIB, e apoia um sector industrial altamente competitivo e orientado para a exportação.
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